A Embratur, órgão responsável pela promoção do turismo brasileiro, anunciou recentemente o desligamento de 15 celebridades brasileiras que haviam sido nomeadas como “embaixadores do turismo” durante o governo de Jair Bolsonaro. A decisão foi comunicada através de um comunicado oficial, onde a agência expressou agradecimento pelos “relevantes serviços prestados na promoção dos destinos turísticos brasileiros”.
O programa Embaixadores do Turismo Brasileiro, que existe desde a década de 80 e já contou com personalidades ilustres como Pelé (1940-2022), proporciona aos nomeados a oportunidade de participar de eventos e campanhas publicitárias que visam promover o turismo do Brasil no exterior. Entretanto, a atual gestão, liderada por Marcelo Freixo, não realizou ações colaborativas com os embaixadores nomeados pela gestão anterior.
Dentre os notáveis que tiveram seus diplomas de embaixador do turismo cassados, destacam-se figuras conhecidas como Ronaldinho Gaúcho, Roberto de Assis (irmão de Ronaldinho), Amado Batista (cantor), Richard Rasmussen (biólogo), Bruno e Marrone (cantores), Romero Britto (pintor) e Vitor Belfort (lutador).
Frederico Lapenda (produtor de filmes e lutas), Carlos Massa, o “Ratinho” (apresentador de TV), Álvaro Garnero (empresário e apresentador), Renzo Gracie (lutador e empresário), Daniel Alves (ex-jogador), Zezé Di Camargo (cantor e compositor) e Pedro Scooby (surfista) também integram a lista.
Alguns nomes da lista são envolvidos em polêmicas, como os ex-jogadores Daniel Alves, atualmente detido na Espanha, e Ronaldinho Gaúcho, que foi preso por uso de passaporte falsificado no Paraguai.
O lutador de jiu-jitsu Renzo Gracie também se destaca, tendo protagonizado um vídeo polêmico nas redes sociais em 2019, onde insultou o presidente da França, Emmanuel Macron, e sua esposa, Brigitte Macron.