Aluísio Marques, ex-funcionário da afiliada da TV Globo em Belo Horizonte, Minas Gerais, está envolvido em uma disputa legal com a emissora, alegando ter sido obrigado a trabalhar enquanto estava com Covid-19. Os eventos teriam ocorrido em 2021, durante o auge da pandemia.
De acordo com Marques, seu superior, Gleison Barreto, solicitou que ele continuasse trabalhando mesmo após testar positivo para o coronavírus. Na ocasião, foi instruído a não divulgar sua condição aos colegas, com receio de causar pânico.
No ano seguinte, em 2022, o jornalista enfrentou outro problema de saúde e recebeu um atestado médico para se afastar do trabalho por três dias. Entretanto, o diretor-geral, Marcelo Moreira, teria sugerido que ele continuasse trabalhando conforme o cronograma.
Além disso, de acordo com o NaTelinha, Marques relata que suas idas ao banheiro eram questionadas pela editora-chefe, Lídia Procópio. Um áudio anexado ao processo mostra Procópio perguntando se ele precisava usar o banheiro para urinar ou defecar. A queixa foi enviada ao compliance da empresa, mas não houve resposta satisfatória.
A defesa de Marques também argumenta que ele trabalhava horas excessivas, chegando a 13 horas por dia, enquanto a CLT permite apenas 8 horas diárias. O jornalista iniciou o processo enquanto estava de férias e foi demitido após o caso se tornar público.
No processo, além de solicitar uma indenização de R$ 725 mil por assédio moral, ele também denuncia o acúmulo de funções, alegando desempenhar múltiplos papéis, incluindo editor de texto, operador de teleprompter, editor de imagem, repórter e cinegrafista.
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