A Time For Fun (T4F), empresa responsável pela organização da turnê da cantora Taylor Swift no Brasil, está enfrentando uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
A ação busca uma indenização de R$ 1 milhão devido a alegações de trabalho análogo à escravidão durante o festival Lollapalooza, realizado em São Paulo em abril deste ano. O MPT busca incluir a empresa na “lista suja” de condenados por submeter trabalhadores a condições desumanas.
Em abril, antes do Lollapalooza acontecer, trabalhadores foram identificados em condições análogas à escravidão. Encarregados do transporte e manutenção de bebidas do evento, esses trabalhadores permaneciam no local dia e noite, dormindo em tendas sobre tiras de papelão, além de receberem diárias de apenas R$ 160, sem o pagamento de quatro horas extras, e enfrentarem jornadas de 12 horas de trabalho.
Após a notificação do MPT, a T4F alegou ter rescindido o contrato com a YS Comércio de Alimentos, contratada para o serviço relacionado às bebidas. No entanto, a empresa terceirizada não foi a única afetada, pois a T4F encerrou seu contrato para o festival no mesmo mês, sem mencionar os incidentes ocorridos.
Desdobramentos e multa milionária
A investigação evoluiu, e o MPT moveu uma ação exigindo indenização e reconhecimento dos direitos dos trabalhadores afetados. A multa milionária solicitada na ação deverá ser destinada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Além disso, o MPT busca indenizações individuais de R$ 5 mil para cada vítima e a inclusão das empresas na “lista suja” do trabalho escravo ao término do processo.
Investigação após morte no show de Taylor Swift
A T4F também está sob investigação pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) após a morte da estudante Ana Clara Benevides, de 23 anos, durante o show de Taylor Swift.
A jovem teve uma parada cardiorrespiratória devido ao calor extremo no estádio do Engenhão, onde a sensação térmica atingiu 60ºC, levando mais de mil fãs a desmaiarem.
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