Reunião da comitiva dos EUA com Bolsonaro é ‘montanha que pariu um rato’, dizem governistas

Atualizado em 7 de maio de 2025 às 5:30
David Gamble, o enviado do governo Trump ao Brasil. Reprodução

 Integrantes do governo Lula, incluindo membros do Itamaraty, usaram a expressão “a montanha pariu um rato” para descrever o resultado da reunião entre a comitiva de Donald Trump e Jair Bolsonaro. Com informações de Bela Megale, em O Globo.

No final da semana passada, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) compartilhou um vídeo sobre a visita de uma comitiva dos EUA a Brasília, liderada por David Gamble, chefe da Coordenação de Sanções dos Estados Unidos.

O parlamentar sugeriu que o objetivo da agenda era investigar o ministro do STF, Alexandre de Moraes, afirmando que a situação do magistrado nos EUA estava “esquentando”. Ele afirmou que Gamble se encontraria com o ex-presidente Bolsonaro e com parlamentares de direita para colher informações sobre Moraes.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Eduardo Bolsonaro durante encontro na Casa Branca em 2019. Foto: Joyce N. Boghosian

No entanto, a realidade foi diferente. Embora tenha ocorrido um encontro com Bolsonaro, o responsável pela reunião foi outro membro da comitiva, Ricardo Macedo Pita, assessor sênior do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental dos EUA.

Pita também se reuniu com Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e outros parlamentares, mas o tema Moraes não foi abordado. O foco principal das discussões foi o combate ao crime organizado, especificamente a atuação do PCC e do Comando Vermelho, com presença dessas facções em 12 estados dos EUA.

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