
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) se reuniu nesta sexta (13) em Nova York, nos Estados Unidos, para tratar da situação da Faixa de Gaza em meio à guerra entre Israel e o Hamas, mas não chegou a nenhum acordo. O Itamaraty afirmou, no entanto, que os países vão continuar se esforçando para aprovar um texto nos próximos dias.
A reunião do grupo aconteceria na semana que vem, mas foi antecipada a pedido do Brasil, que preside o órgão temporariamente. A Rússia apresentou um projeto de resolução pedindo um cessar fogo humanitário em Gaza e a libertação de todos os reféns por parte do Hamas.
O embaixador do país na ONU, Vassily Nebenzia, afirmou que Moscou não pode aceitar um imobilismo do Conselho diante do conflito. “Pedimos um cessar fogo imediato e que negociações ocorram para permitir a criação de um estado palestino”, afirmou.

Gaza tem sido alvo de bombardeios do Exército de Israel, que já deixaram quase 1.800 palestinos mortos. A reunião do conselho foi comandada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o governo Lula tem trabalhado para abrir um corredor humanitário entre o país e o Egito para permitir a saída de civis e a entrada de alimentos, remédios e água.
Tropas israelenses têm cercado o entorno da Faixa de Gaza e foi imposto um “cerco total” ao país, que bloqueia a entrada de comida, água, gás e eletricidade.
Em discurso na tarde desta sexta (13), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que as ofensivas militares são “apenas o começo” e que vai “destruir” o grupo armado Hamas, que promoveu um ataque no último sábado (7).