Elton John, o menino de coração partido.
Recalcado com a frieza militar do pai e o descaso ébrio da mãe, em contraponto a uma avó atenciosa, vivendo um clichê da classe média inglesa dos anos 60.
Família desestruturada, egoísmos e frustrações, boring!
Uma ode à comiseração das passagens e fatos de sua vida.
O recurso de musical cabe bem no seu universo hollywoodiano extravagante.
“Rocketman” é um grande videoclipe, cafona no limite do ridículo.
Seu début nos USA mostrou onde deveria estar e viver.
O menino de ouro da indústria fonográfica chegava para ficar!
No formato “conto de fadas “ de rockstar, o filme faz tudo parecer muito fácil, basta um “sonho”.
O desfile de hits de um músico que possui ouvido absoluto e capacidade singular na composição de boas canções, em parceria iluminada com Bernie Taupin, provam que existe qualidade ali, mas não salva a fita.
Fica a dúvida de quais seriam os dramas reais de nosso herói viciado em sucesso e cocaína, em reunião contínua no Alcoólicos Anônimos.
Muito fútil e desnecessário o relato de autopromoção nos créditos finais.
Controlando toda a produção, é o trabalho de um ególatra chato, um Freddie Mercury desinteressante.
O foguete de Elton queimou na reentrada da atmosfera terrestre.