Rodrigo Garcia se encontra com Bolsonaro e irá declarar voto em Tarcísio

Atualizado em 4 de outubro de 2022 às 14:17
Rodrigo Garcia (PSDB)
Foto: Reprodução/Robert Sungi

O governador Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado no primeiro turno das eleições, deverá declarar seu apoio ao ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a corrida ao governo de São Paulo entre hoje e amanhã. Os candidatos já conversaram e estão negociando os termos.

Com a eliminação do candidato à reeleição, o segundo turno entre Tarcísio e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) foi confirmado. Nesta segunda-feira (3), houve uma conversa entre Tarcísio e Garcia sobre o resultado das eleições.

Os termos de adesão ao novo “aliado” ainda serão negociados. Segundo as informações do Globo, para sua declaração, Garcia irá reiterar um de seus discursos de campanha, dizendo que São Paulo obteve bons resultados nos anos passados por não ter sido governado pelo PT.

Diversos interlocutores da campanha de Haddad procuraram o tucano desde domingo para tentar convencer o ex-candidato a declarar seu apoio ao petista. Porém, os aliados de Garcia afirmaram que foi uma tentativa incoerente e tardia do grupo diante dos ataques de Haddad ao governador durante a campanha.

Ainda nesta terça-feira (4), Jair Bolsonaro irá se encontrar com Garcia, em São Paulo. O presidente busca o apoio do governador na corrida pelo Planalto.

O presidente deverá participar, ainda, de duas agendas em igrejas evangélicas com Tarcísio. Entretanto, após a repercussão de um vídeo que o presidente apareceu discursando durante uma sessão da maçonaria, diversos eleitores cogitam votar no ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Devo conversar com o Rodrigo hoje. Mas é uma questão nacional. Local, ele trataria com o Tarcísio. Desconheço qualquer trabalho nesse sentido. Comigo, vou conversar com o Rodrigo Garcia”, afirmou o presidente.

“Vamos conversar sobre política. É igual a um namoro. Você parte para o noivado ou não. Eu acredito que naturalmente uma parte considerável do PSDB viria comigo em São Paulo, porque não vai apoiar o PT. Até pelo histórico do Lula, pelo estrago que o Haddad fez em São Paulo também, o pior prefeito da história da capital paulista”.

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