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Rússia pede reunião do Conselho da ONU após ataques do EUA e Reino Unido no Iêmen

Aeronave Typhoon da RAF decolando da RAF Akrotiri, em Chipre, para uma missão de atacar alvos no Iêmen. Foto: Sgt Lee Goddard, UK Ministry of Defence via AP

Nesta sexta-feira (12), a Rússia anunciou ter requisitado uma reunião urgente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir os ataques militares conduzidos pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido no Iêmen.

“A Rússia solicitou uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU em 12 de janeiro, em conexão com os ataques dos EUA e do Reino Unido ao Iêmen”, disse a missão permanente da Rússia nas Nações Unidas.

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha realizaram ataques aéreos e marítimos contra alvos militares Houthi no Iêmen em resposta aos ataques do movimento a navios no Mar Vermelho, intensificando ainda mais o conflito regional envolvendo Israel e o Hamas em Gaza.

A porta-voz diplomática da Rússia, Maria Zakharova, condenou veementemente o bombardeio conduzido pelos EUA e pelo Reino Unido, destacando que a ação aumenta a violência na região e possui objetivos destrutivos no Oriente Médio.

“Os bombardeios dos EUA no Iêmen são um novo exemplo da distorção dos anglo-saxões das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e do total desrespeito ao direito internacional, em nome de uma escalada na região para atingir seus objetivos destrutivos”, disse Zakharova.

Já Mohamed Abdelsalam, porta-voz dos houthis, um movimento apoiado pelo Irã, disse que não havia justificativa para o ataque dos EUA e do Reino Unido, garantindo que o grupo continuará a atacar navios com destino a Israel.

“Não há justificativa para essa agressão contra o Iêmen, pois não havia perigo para a navegação internacional no Mar Vermelho e no Mar da Arábia”, disse Mohamed Abdelsalam no X, antigo Twitter.

Ele também assegurou que os rebeldes manterão os ataques em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza, seja contra contrabandistas ligados a Israel ou qualquer embarcação direcionada a um porto israelense.

“O Iêmen continua com sua postura religiosa e humana e apoiará Gaza com tudo o que puder. Essa agressão dá mais resiliência e força”, afirmou Abdelsalam.

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Yurick Luz

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