Saiba o motivo do afastamento entre Bolsonaro e Wajngarten

Atualizado em 3 de julho de 2024 às 17:28
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Fabio Wajngarten. Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vem se afastando de seu braço-direito, o advogado e ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) de seu governo, Fabio Wajngarten.

Segundo a Folha de S.Paulo, advogados e aliados próximos ao ex-mandatário afirmam que houve quebra de confiança por parte de Wajngarten e que o ex-assessor tem seguido uma agenda própria, não alinhada aos interesses de Bolsonaro.

O afastamento ocorre às vésperas da Polícia Federal (PL) finalizar o inquérito que investiga se Bolsonaro vendeu joias recebidas de autoridades estrangeiras. Wajngarten, que nega qualquer participação, pode ser indiciado.

Muito próximo ao ex-presidente, Wajngarten costumava acompanhá-lo em viagens. Porém, nesta semana, ele não acompanhou Bolsonaro em uma visita ao Pará.

Apesar de estar envolvido na pré-campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato de Bolsonaro em São Paulo, Wajngarten não participou da escolha do coronel da reserva Ricardo Mello Araújo (PL) como vice de emedebista.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foto: Alan Santos

Políticos próximos a Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Republicanos) dizem que Wajngarten sente ciúmes do governador de São Paulo, que tem trabalhado para melhorar a relação de Bolsonaro com o Supremo Tribunal Federal (STF) – tarefa anteriormente conduzida por Wajngarten.

Parte dos aliados do ex-chefe do Executivo descrevem Wajngarten como centralizador e temem que ele possa se tornar um “homem-bomba” caso seja indiciado pela PF.

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