Saída de ator para Netflix rende mais mal estar na cúpula da Globo

Atualizado em 15 de agosto de 2018 às 10:36
Zeca (Marcos Pigossi) com o pai Abel (Tonico Pereira)

Segundo publicação do UOL, a saída do ator Marco Pigossi da Globo, em abril, virou uma verdadeira novela mexicana nos bastidores da emissora.

É notória a disputa na teledramaturgia por jovens galãs –perfil considerado escasso no mercado. Aos 29 anos e querido pelo público, Pigossi se enquadra nessa categoria. O papel de destaque mais recente dele foi o Zeca de “A Força do Querer”, novela na qual ela fazia triângulo amoroso com Paolla Oliveira e Isis Valverde. Depois, ele fez uma participação como Nonato, o filho assassinado de Cássia (Patrícia Pillar), em “Onde Nascem os Fortes”.

A novela protagonizada agora, involuntariamente, por Pigossi envolve mudanças no organograma de um dos setores vitais da Globo: a produção de elenco.

O produtor de elenco Nelson Fonseca, funcionário antigo e um dos mais renomados da área, perdeu seu posto e foi realocado como pesquisador. O que se comenta nos bastidores é que a cúpula da emissora avaliou que Nelson foi inábil na negociação com o ator, que assinou com a Netflix.

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A escolha de Chico Acciolly para substituir Nelson causou alvoroço no mercado. Chico seria sócio da Santo Expedito, especializada no agenciamento de atores, entre eles, Sophie Charlotte, Jesuíta Barbosa e Julia Dalavia.

“Ele jura que deixou a empresa, mas a pessoa que está lá é só fachada para as negociações. Privilegiar os seus três clientes é o de menos, o problema maior é que ele sabe exatamente os salários de todos os atores. Isso não é muito justo”, protestou um agente, que também não quis se identificar.

A reportagem procurou mais três empresários e todos confirmaram o imbróglio. “Ele vinha desempenhando a função de preparador de elenco na emissora, o que já era errado por ser agente de atores. Só que agora ganhou superpoderes como produtor.”