‘Se gritar pega Centrão, não fica um, meu irmão’, canta Heleno em VÍDEO antes de Bolsonaro sentar no colo do fisiologismo

Atualizado em 30 de janeiro de 2021 às 8:47

Mais de dois anos depois de se apresentar como candidato da nova política e contrário ao toma-lá-dá-cá, Bolsonaro abraçou de vez o fisiologismo.

Para garantir governabilidade e se blindar do impeachment, o presidente escancaradamente abandonou sua promessa de campanha e sua hostilidade ao Centrão.

Em 2018, o próprio Heleno, chefe do GSI, chegou a brincar que “se gritar pega Centrão, não fica um, meu irmão”.

Agora, Bolsonaro nem tenta esconder seu alinhamento ao bloco.

Nesta semana, ele distribuiu R$ 3 bilhões em obras para parlamentares, contando com o apoio deles na eleição de seu candidato, Arthur Lira, membro do Centrão.

Ele ainda negocia ministérios, como a Saúde e a Cidadania, demandas do bloco para apoiar Lira.

A memória dos membros desse governo é bem curta.