General Heleno, qual é a explicação q o senhor dá à postura atual do governo e essa musiquinha do centrão na campanha? pic.twitter.com/Sjv2SHnc2b
— Juliana Gracio???? #InMoroWeTrust (@GaheJuliana) August 26, 2020
Mais de dois anos depois de se apresentar como candidato da nova política e contrário ao toma-lá-dá-cá, Bolsonaro abraçou de vez o fisiologismo.
Para garantir governabilidade e se blindar do impeachment, o presidente escancaradamente abandonou sua promessa de campanha e sua hostilidade ao Centrão.
Em 2018, o próprio Heleno, chefe do GSI, chegou a brincar que “se gritar pega Centrão, não fica um, meu irmão”.
Agora, Bolsonaro nem tenta esconder seu alinhamento ao bloco.
Nesta semana, ele distribuiu R$ 3 bilhões em obras para parlamentares, contando com o apoio deles na eleição de seu candidato, Arthur Lira, membro do Centrão.
Ele ainda negocia ministérios, como a Saúde e a Cidadania, demandas do bloco para apoiar Lira.
A memória dos membros desse governo é bem curta.