O general Pazuello foi desautorizado publicado por Jair Bolsonaro e acusado de traidor.
O presidente decidiu cancelar o acordo firmado pelo Ministério da Saúde para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, a vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.
Avisou a seu gado nas redes sociais ANTES de falar com seu ministro.
Respondendo a um seguidor nas redes, escreveu que “qualquer coisa publicada, sem comprovação, vira TRAIÇÃO”.
O general havia assinado o protocolo para a aquisição das doses na terça, num acordo que previa a edição de medida provisória para disponibilizar crédito de R$ 1,9 bilhão para a compra.
João Doria, arqui-inimigo de Bolsonaro, cumprimentou Pazuello nas redes sociais, causando um desconforto para o sociopata do Planalto.
O país é chefiado por um sujeito que não está preocupado com a saúde dos brasileiros, mas com os obstáculos à sua reeleição.
Não apenas Doria — todos os governadores são inimigos.
Pazuello segue os passos de Mandetta e Teich.
Se tiver o mínimo de honra, pede o boné agora. Não foi isso o que lhe ensinaram no Exército?
Embora isso — honra ou o que quer se se espere de um militar graduado — seja decididamente pedir demais dos cúmplices fardados da mamata miliciana.