Secom rebate notícia sobre repasse de R$ 120 mil a Sikera Jr

Atualizado em 18 de junho de 2021 às 20:17
Jair Bolsonaro e Sikêra Jr. Foto: Reprodução

A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) foi às redes sociais rebatar a notícia da Folha sobre repasses de R$ 120 mil de verbas públicas para o apresentador bolsonarista Sikêra Jr., da Rede TV.

Segundo documento entregue à CPI da Covid, a Secom fez sete repasses para a empresa do apresentador, a José Siqueira Barros Junior Produções.

VEJA  – Governo Bolsonaro repassou R$ 120 mil de verba pública a Sikêra Jr.

A Secom, no entanto, disse que a matéria “induz leitores a erro ao tratar como ‘repasse’ o que na verdade são pagamentos de serviços de utilidade pública prestados por vários profissionais de influência e relevância nacional”.

Ou seja, acabaram de confirmar a notícia.

Confira a nota abaixo:

Matéria da Folha intitulada “Governo repassou R$ 120 mil em cachê a apresentador bolsonarista” induz leitores a erro ao tratar como “repasse” o que na verdade são pagamentos de serviços de utilidade pública prestados por vários profissionais de influência e relevância nacional. 

02. Os pagamentos, calculados a preço de mercado, referem-se a campanhas de conscientização sobre a Covid-19, riscos de exposição de crianças na internet e outras. O apresentador Sikera Jr, líder de audiência, fez um trabalho de divulgação para seis campanhas ao longo de 5 meses. 

03. Alguns exemplos: 892 veículos e programas foram contratados na campanha “Cuidado Precoce”; 913 na de combate ao Aedes; 1.362 na da Semana Brasil 2020. No período referido pela Folha, foram 69 ações de merchandising, com remuneração pelo uso da imagem para 12 apresentadores. 

04. Diferentemente do que sugere a matéria, a contratação desses serviços (via agência de publicidade) atende a critérios técnicos. Caso contrário, veículos como a Rede Globo, que também recebeu por publicidade, seriam “bolsonaristas”. 

Por fim, cabe dizer que a Secom reduziu suas verbas de publicidade em aprox. 50% e que o Governo (órgãos diretos) tem os menores gastos em mídia da última década (conforme evidenciam os registros na imagem) – o que explica ataques de grupos de interesse.