O vídeo tétrico do secretário de Cultura Roberto Alvim em que ele cita Goebbels, o ministro da Propaganda nazista, tem como fundo Richard Wagner.
O antissemita Wagner, que cultivava a idéia de um “germanismo ariano” na música, era o compositor predileto de Adolf Hitler, que o utilizava à larga nos comícios.
Alvim não pegou qualquer trecho.
O que se ouve é o prólogo de “Lohengrin”, ópera romântica em três atos.
Em sua autobiografia “Minha luta”, Hitler conta que sua vida mudou ao ouvir “Lohengrin” pela primeira vez, aos 12 anos.
“Em um instante eu fiquei viciado. Meu entusiasmo juvenil pelo mestre de Bayreuth não tinha limites”, escreveu.
#PrêmioNacionaldasArtes | Marco histórico nas artes e na cultura brasileira! Com investimento de mais de R$ 20 milhões, o Prêmio Nacional das Artes vai apoiar projetos de sete categorias em todas as regiões do Brasil. Dê o play e confira! pic.twitter.com/dbbW4xuKpM
— Secretaria Especial da Cultura (@CulturaGovBr) January 16, 2020