Segurança que acompanhava delator do PCC diz que se escondeu para se proteger

Atualizado em 11 de novembro de 2024 às 22:13
Empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach. Foto: Reprodução

O empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, que foi assassinado na última sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, estava acompanhado de um segurança durante o voo de Maceió para a capital paulista. Com informações da TV Globo.

Inicialmente, a informação era de que apenas quatro seguranças aguardavam sua chegada no aeroporto. O soldado Samuel Tillvitz da Luz, do 18° Batalhão Metropolitano, é o quinto integrante da escolta pessoal do empresário.

Em depoimento à Corregedoria da Polícia Militar, Samuel contou que no dia do assassinato, antes de o avião pousar, ele entrou em contato com a equipe em terra (formada por outros quatro PMs). Após ser avisado de que a área estava segura, o soldado desembarcou com o empresário e sua namorada.

Segundo Samuel, ao atravessar a porta de vidro da entrada do Terminal 2, se posicionou à frente do casal, quando ouviu o barulho de disparos. O segurança relatou que se escondeu atrás de um ônibus estacionado e “partiu em deslocamento a pé por seu lado direito, subindo por um barranco e acessando a via que dá acesso ao pavimento superior do aeroporto”.

O soldado afirmou à Corregedoria que estava em desvantagem e, por isso, decidiu proteger sua própria vida. Samuel também contou que prestava serviço para Gritzbach há um ano.Uma das linhas de investigação da Polícia Civil é que os seguranças de Gritzbach falharam de forma proposital e indicado o momento extao em que o delator do PCC (Primeiro Comando da Capital) estava desembarcando no aeroporto.

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