Seis informações importantes sobre a Parada Internacional de Mulheres. Por Nathali Macedo

Atualizado em 8 de março de 2017 às 8:45

parada internacional de mulheres

 

No dia 8 de março, mulheres de diversos países estão articulando uma greve internacional feminina.

A iniciativa culminou das diversas marchas organizadas por mulheres no Brasil e no mundo nos últimos anos: Ni Una Menos na Argentina, Chile e Uruguai, e Marcha das Polonesas contra a criminalização do aborto, em 2016, Mulheres Brasileiras Contra Eduardo Cunha e a criminalização do aborto em 2015, Marcha das Mulheres Contra Trump, em 2017, além dos grupos de ativismo feminista que tradicionalmente organizam atos em datas estratégicas, como a Marcha Mundial das Mulheres (MMM).

Preparei uma lista de seis itens pra quem se dispõe a conhecer e colaborar com a ideia:

  1. Não estamos nas ruas gratuitamente. Estamos nas ruas por Veronika Bolina, por Eliza Samúdio, por Claudia dos Santos (arrastada até a morte por uma viatura da PM). Estamos nas ruas porque estão nos matando;
  2. A parada internacional de mulheres é para todas: brancas, pretas, rads, liberais, gordas, proletárias…: Há, portanto, muitas maneiras de participar do ato, para as mulheres que, por diversas e inabarcáveis questões, não possam ir às ruas;
  3. Colocar um pano roxo nas janelas ou usar peças de roupa e acessórios roxos é uma delas;
  4. Ou ainda participar do twitaço, ás 20h, com as hashtags: #8m #8mbrasil #paradabrasileirademulheres #euparo
  5. Mas o importante é que todas as mulheres que possam ir às ruas o façam: primeiro para que, juntas, tenhamos mais clareza em nossas buscas, e segundo para que a nossa mensagem se faça escutar também fora das redes. Nossa militância precisa continuar chegando às ruas;
  6. Homens podem ajudar de diversas formas – nenhuma delas inclui pegar o microfone e tentar conduzir a marcha, ok? – Cuidar dos filhos, liberar as funcionárias (inclusive empregadas domésticas!), filmar/fotografar as marchas, ou, se nada disso estiver ao seu alcance, nos ouvir é suficiente.