Sem ter muito o que fazer, presidente da Embratur resolve teorizar com Damares sobre o “orifício rugoso” alheio

Atualizado em 25 de junho de 2020 às 7:18
Gílson Machado

Numa demonstração de que não tem muito o que fazer, o presidente da Embratur, Gilson Machado, resolveu atacar uma peça de teatro que retrata Jesus como homossexual.

A peça já foi apresentada em várias cidades do país — em algumas, juízes locais tentaram censurar.

O cidadão, que deveria promover iniciativas para atrair turistas ao país ou fomentar o turismo interno (para quando a pandemia passar), teorizou sobre a homossexualidade a partir de seus próprios critérios. Disse sua excelência:

“Eu não tenho nada contra quem usa seu orifício rugoso infralombar para fazer sexo. Mas querer impor a sexualidade a uma grande maioria de cristãos e querer desvirtuar a forma que Jesus Cristo veio à Terra? Está escrito na Bíblia: Jesus Cristo nasceu, cresceu, foi crucificado e ressuscitou em forma de homem”, afirmou.

Se tiver paciência para ouvir tanta estultice, veja o vídeo abaixo. Damares Alves ainda diz que filhos de mães dependentes do crack já nascem viciadas, o que contraria estudos científicos.

O presidente da Embratur diz ainda que o dinheiro usado para pagar o auxílio emergencial é resultado do fim da corrupção. Certamente, o advogado Frederick Wassef concorda.

A ex-mulher dele tem uma empresa que já recebeu mais de 40 milhões de reais em contratos com o governo federal, mesmo depois de ser citada naquele escândalo de corrupção em Brasília, conhecido como mensalão do DEM.

Roberto Jefferson, presidente do PTB, também é outro que certamente concorda com o senhor Gílson Machado, assim como Gilberto Kassab, presidente do PSD, e Ciro Nogueira, do PP, líderes políticos patriotas convocados por Jair Bolsonaro para atuar na cruzada contra a corrupção.