O senador Eduardo Girão (Novo-CE) usou as redes sociais na sexta-feira (21) para negar que a sua viagem a Nova York, nos Estados Unidos, tenha sido “equivocada”.
Girão e outros parlamentares bolsonaristas foram à sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York para entregar uma denúncia sobre a “violação de direitos” dos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro. O documento, no entanto, deveria ser entregue na sede da organização, localizada em Genebra, na Suíça.
O grupo foi entregar o manifesto ao embaixador do Brasil na ONU, Sérgio França Danese. Girão estava acompanhado dos senadores Carlos Portinho (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES), além do deputado federal Marcel Van Hatten (Novo-RS).
Em uma publicação no Twitter, o parlamentar admitiu que a denúncia deveria ser feita online. O senador ainda atacou a jornalista Bela Megale, do O GLOBO.
Após consultar advogados e membros do Itamaraty, a jornalista pontuou que quando a denúncia é peticionada em um órgão multilateral, o correto seria ir até a sede da organização.
O senador ainda disse que a comitiva estaria apenas no procedimento de “dar ciência ao embaixador, representante do Brasil na ONU”.
“Nota maldosa e equivocada. Nossa comitiva cumpriu o procedimento de dar ciência ao embaixador, representante do Brasil na ONU. E esse escritório fica na ONU em Nova York!”, iniciou. “Talvez a repórter não saiba, mas não é preciso ir à Genebra para enviar petições ao Comitê de Direitos Humanos. O processo é feito online”, alegou o parlamentar.
Nota maldosa e equivocada.Nossa comitiva cumpriu o procedimento de dar ciência ao embaixador,representante do Brasil na ONU.E esse escritório fica na ONU fica em NY! Talvez a repórter ñ saiba,mas ñ é preciso ir á Genebra p/enviar petições ao Comitê de Direitos Humanos;o processo… https://t.co/imMGCO7X8b
— Eduardo Girão (@EduGiraoOficial) July 21, 2023