Senador admite que denúncia sobre o 8 de janeiro deveria ser feita online

Atualizado em 22 de julho de 2023 às 9:09
Magno Malta, Carlos Portinho, Marcel Van Hattem e Eduardo Girão. Foto: Reprodução

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) usou as redes sociais na sexta-feira (21) para negar que a sua viagem a Nova York, nos Estados Unidos, tenha sido “equivocada”.

Girão e outros parlamentares bolsonaristas foram à sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York para entregar uma denúncia sobre a “violação de direitos” dos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro. O documento, no entanto, deveria ser entregue na sede da organização, localizada em Genebra, na Suíça.

O grupo foi entregar o manifesto ao embaixador do Brasil na ONU, Sérgio França Danese. Girão estava acompanhado dos senadores Carlos Portinho (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES), além do deputado federal Marcel Van Hatten (Novo-RS).

Em uma publicação no Twitter, o parlamentar admitiu que a denúncia deveria ser feita online. O senador ainda atacou a jornalista Bela Megale, do O GLOBO.

Após consultar advogados e membros do Itamaraty, a jornalista pontuou que quando a denúncia é peticionada em um órgão multilateral, o correto seria ir até a sede da organização.

O senador ainda disse que a comitiva estaria apenas no procedimento de “dar ciência ao embaixador, representante do Brasil na ONU”.

“Nota maldosa e equivocada. Nossa comitiva cumpriu o procedimento de dar ciência ao embaixador, representante do Brasil na ONU. E esse escritório fica na ONU em Nova York!”, iniciou. “Talvez a repórter não saiba, mas não é preciso ir à Genebra para enviar petições ao Comitê de Direitos Humanos. O processo é feito online”, alegou o parlamentar.

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