Senador Eduardo Braga: “Temos votos para aprovar” reforma tributária

Atualizado em 2 de novembro de 2023 às 15:47
Eduardo Braga, senador do MDB-AM, relator da reforma tributária no Senado. Foto: Agência Brasil

Relator da reforma tributária, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) afirmou que há votos necessários para aprovar o texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) como no plenário do Senado. “Nós acreditamos que temos votos para aprovar, tanto na comissão quanto no plenário”, contou ele, em entrevista para a Folha de S. Paulo.

O senador ainda revelou que tanto ele, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), trabalham juntos neste cenário de aprovação nas duas etapas.

Vale lembrar de qualquer PEC (proposta de emenda à Constituição) precisa de maioria simples na CCJ e o apoio de ao menos 49 dos 81 senadores para ser aprovada no plenário da Casa, onde passa por dois turnos de votação.

Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado Federal. Foto: Pedro França/Agência Senado

Para Braga, o feedback dos senadores para a reforma tributária é bem positivo e, por isso, ela passará sem problemas. ” A gente avalia isso pelo número de emendas complementares ao relatório, bem menor do que as apresentadas na fase inicial”.

Ele continuou: “Isso demonstra o grau de acolhimento do relatório. Vamos trabalhar muito ainda até a reunião da CCJ, na terça-feira (7). A expectativa é de termos uma aprovação expressiva na CCJ. E a ideia é, no dia 8, deliberar no plenário em primeiro turno. No dia 9, em segundo turno”.

Porém, o senador optou por não cravar nenhum placar: “Nós temos um número nosso, mas a gente vai trabalhar até segunda-feira (6) à noite. Nós acreditamos que temos votos para aprovar, tanto na comissão quanto no plenário. Estamos otimistas”.

Por fim, Braga acredita que a reforma que se arrasta pelo cenário político há quase 40 anos está pronta de ser concluída. “Eu conversei com o Aguinaldo [Ribeiro, relator na Câmara] e tenho conversado com líderes no Senado. Estou convencido de que, se não é esse o texto, é muito próximo disso. Não sou dono da verdade e não posso assegurar que o texto está pronto e acabado porque não é assim que funciona a democracia”, finalizou.

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