Eduardo Pazuello passou mal no intervalo da sessão da CPI da Pandemia em que é ouvido na condição de testemunha e os trabalhos foram interrompidos.
O ex-ministro da Saúde precisou ser atendido pelo senador Otto Alencar, médico e titular da comissão.
Alencar afirmou que Pazuello “estava bem” e poderia voltar, mas a coisa ficou para quinta às 10h.
O general foi acometido por uma síndrome vasovagal, comum em momentos de nervosismo, relatou Alencar.
A tal síndrome é causada pela demora na chegada de sangue ao coração e ao cérebro.
Está lá Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde que “os primeiros sinais são: fraqueza, transpiração, palidez, calor, náusea, tontura, borramento visual, dor de cabeça ou palpitações”.
Teve que se deitar, com os membros superiores levantados. Rapidamente as bochechas voltaram a ficar coradinhas.
Após o anúncio da suspensão da sessão, ele negou aos repórter ter tido um treco.
Acompanhado do senador bolsonarista Marcos Rogério, alegou que foi questão de horário e da ordem do dia no Senado. Depois falou que o pé inchou.
Foi o chamado piripaque.
E veja que ele estava sendo muito bem tratado.
É de se pensar quanto tempo Pazuello aguentaria nas mãos de Ustra.
Ele não precisou encarar pau-de-arara, afogamento, eletrochoque ou palmatória. Não chegou perto de uma cadeira de dragão.
Pazuello é um sujeito de sorte, como canta Belchior. O azar é nosso.