Sobrinho de socialite acusa suposto marido de roubar joias, tapetes persas e obras de arte

Atualizado em 27 de abril de 2024 às 13:15
A socialite Regina Gonçalves em seu apartamento no edifício Chopin. Foto: reprodução

A socialite Regina Gonçalves, de 88 anos, voltou ao seu apartamento no Edifício Chopin, em Copacabana, na última sexta-feira (27). No entanto, uma triste descoberta veio à tona: diversos objetos de valor desapareceram do imóvel. A família de Regina alega que os bens foram retirados por José Marcos Chaves Ribeiro, ex-chofer da socialite que afirma ter uma união estável com ela, mas Regina nega categoricamente.

De acordo com Álvaro O’hara, sobrinho de Regina, esculturas, um quadro, tapetes persas, peças decorativas de prata e faqueiros de ouro estão entre os itens desaparecidos. Ele descreveu a decoração do apartamento como luxuosa, onde “a gente não enxergava o chão, era tudo um mosaico com carpetes em que cada um chegava a custar R$ 500 mil reais”.

Além do apartamento em Copacabana, a família também expressou preocupação com outro imóvel de Regina, localizado em São Conrado. Relatos indicam que nos últimos dias dois caminhões de mudança saíram da casa, que Ribeiro ainda estaria frequentando, deixando a família em alerta.

Regina Gonçalves, socialite e moradora do luxuoso edifício Chopin, com José Marcos Chaves Ribeiro — Foto: Reprodução

“Todos os imóveis dela são cheios de obra de arte. Lá na casa de São Conrado conhecidos nossos nos disseram para nem ir lá, porque é um povo estranho que frequenta e já saiu até tiro na casa”, disse Álvaro.

O desembargador Antônio Carlos Nascimento Amado, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), determinou que a medida protetiva contra Ribeiro, afastando-o por 250 metros de Regina, continue em vigor. Esta decisão contradiz a da desembargadora Valéria Dacheux, da 6ª Câmara de Direito Privado, que manteve a tutela provisória de Regina com Ribeiro.

O embate legal entre a família de Regina e Ribeiro remonta a 2016, mas ganhou destaque este ano. Enquanto a família acusa Ribeiro de violência psicológica e doméstica contra Regina, ele afirma ter uma união estável com a socialite.

Um laudo pericial, datado do último dia 15, levanta dúvidas sobre a capacidade de Regina de discernir a verdade, alegando que ela poderia ser suscetível à manipulação e à implementação de falsas memórias.

Enquanto a disputa judicial continua, Regina volta ao seu lar no Edifício Chopin, um dos marcos de sua vida, com a esperança de que a verdade prevaleça e os objetos valiosos que desapareceram sejam recuperados.

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