Sofrência é negócio e filosofia de vida do bolsonarismo. Por Moisés Mendes

Atualizado em 6 de junho de 2022 às 8:41
Foto: Reprodução

Por Moisés Mendes

O esquema dos sertanejos com as prefeituras é o mesmo dos deputados com Bolsonaro. As emendas do orçamento secreto são as rachadinhas da extrema direita.

Os rachas artesanais do Queiroz com Flávio se transformaram em estruturas mafiosas industriais e se alastraram para todas as áreas.

A sofrência patrocinada pelo agro é pop, com apoio da Globo, é parte de um esquemão criminoso, talvez o maior da história da música no Brasil.

Mas a grande questão é se o desfecho desse caso não será o mesmo dos esquemões com as rachadinhas da vacina e da cloroquina.

Queiroz é candidato. Os vampiros das vacinas, denunciados formalmente pela CPI do Genocídio, estão voando por aí, as quadrilhas do orçamento secreto estão em campanha e os sertanejos continuam ganhando dinheiro de cidades miseráveis com a ajuda de liminares da Justiça.

E sabe-se agora que falsos inimigos da Lei Rouanet usam a mesma lei para patrocinar shows sertanejos.

Milícias, prefeitos, sofrência, sonegadores, vampiros, deputados, quadrilhas de empresários e assemelhados se misturam na farra das rachadinhas e dos rachadões.

Nóis sofre porque nóis gosta de sofrê. A sofrência não é um sentimento, é uma filosofia de vida que o bolsonarismo só aperfeiçoou. Cada país tem o existencialismo que merece.

(Texto originalmente publicado em BLOG DO MOISÉS MENDES)

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