Soldados de Israel em Gaza publicaram fotos e vídeos nos quais aparecem “brincando” com roupas íntimas femininas de mulheres palestinas mortas. As imagens vêm viralizando nas redes sociais, despertando dezenas de críticas e gerando indignação mundo afora.
Em uma das publicações, um soldado segura uma calcinha sobre o rosto de um colega, enquanto em outra imagem, outro soldado posa ao lado de um manequim vestindo um sutiã e um capacete, satirizando um “relacionamento sério em Gaza”.
Essas postagens, compartilhadas em redes sociais, receberam milhares de visualizações e geraram repúdio. Organizações como o Escritório de Direitos Humanos da ONU condenaram as ações, classificando-as como humilhantes para as mulheres palestinas e todas as mulheres.
O Exército de Israel afirmou estar investigando os incidentes, destacando que tais comportamentos não estão alinhados com os valores esperados dos soldados. No entanto, não foram divulgadas informações sobre punições aos responsáveis.
As redes sociais também reagiram: o YouTube removeu um vídeo por violar suas políticas de assédio, enquanto o Instagram não se pronunciou. Especialistas em direito internacional apontam que tais ações podem violar convenções, como a de Genebra, que garantem respeito à dignidade e honra dos civis em tempos de conflito.
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