Publicado no Tijolaço
Com qualquer razão objetiva que deve haver nos espasmos respiratórios que levaram Jair Bolsonaro a baixar enfermaria, hoje cedo, é evidente de que o imorrível presidente certamente tem nestes sintomas o reflexo da situação de tensão em que entrou desde que começou a sofrer de desgaste político agudo, com a soma de CPI, pesquisas eleitorais e ameaça de cancelamento das eleições.
Foi “eu me garanto demais”, porque qualquer pessoa equilibrada já teria – ainda mais com todos os recursos de que dispõe um presidente da República – procurado investigar a origem de um refluxo persistente de pelo menos dez dias de duração. Mas Bolsonaro, diante de necessidade de mostrar-se imbroxável, insistiu numa agenda exibicionista, incluindo uma “motociata” em Porto Alegre.
O fato é que Bolsonaro consegue um blindagem hospitalar num momento em que o mar de lama das vacinas se aproxima inacreditavelmente do Palácio do Planalto.
É difícil, porém, que depois das declarações ameaçadoras que fez, até os amorfos presidentes do STF, Luís Fux; do Senado, Rodrigo Pacheco, e, sobretudo, o da Câmara, Arthur Lira, tiveram de sair do seu mutismo e reagir, mesmo abaixo do tom necessário.
Neste momento, eles e muitos querem que Jair Bolsonaro se recupere. Mas nem tão rápido que possa tornar mais aguda a crise.
De acordo com informações disponibilizadas pela Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), apenas sete dos…
A Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal (MPF) pediu a cassação do governador do Rio…
Um relatório assinado por delegado da Polícia Federal e utilizado por Luis Felipe Salomão, corregedor-nacional…
A empresa JS Pescados, do senador bolsonarista Jorge Seif (PL-SC), já esteve envolvida em uma…
Sacos de areia foram amontoados na semana passada na base das 14 comportas do muro…
A Justiça de São Paulo concedeu a progressão para o regime aberto a Alexandre Nardoni,…