O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está internado no hospital DF Star, em Brasília, sob um esquema de segurança reforçado. Até enfermeiros são revistados antes de entrar no quarto, medida adotada para impedir que celulares cheguem ao ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar e não pode usar telefones ou redes sociais.
Dois policiais penais vigiam o andar onde Bolsonaro está internado, enquanto outros três permanecem no primeiro piso. As viaturas da corporação continuam estacionadas na frente do hospital, e policiais militares patrulham as imediações para evitar confusões.
O controle de acesso foi intensificado após a condenação do ex-presidente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No domingo, a triagem de visitantes foi feita já na rua que leva ao hospital, como forma de prevenção a tumultos.
A revista de profissionais de saúde é considerada padrão desde a cirurgia feita em abril, a sétima ligada à facada de 2018. Com a prisão domiciliar, as restrições ficaram mais rígidas. Funcionários relataram presença constante de policiais penais nos corredores do hospital.
Bolsonaro chegou ao DF Star após sentir soluços, vômitos e fraqueza. O deputado Evair de Mello (PP-ES) afirmou que o estado do ex-presidente inspira cuidados. Exames iniciais de sinais vitais foram realizados, e análises mais complexas estão a cargo do médico Claudio Birolini, responsável pela equipe que acompanha Bolsonaro.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acompanha o pai e deve conceder entrevista coletiva sobre o quadro clínico. O resultado dos exames será encaminhado ao Supremo, que acompanha as condições da prisão domiciliar.