
O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu, nesta quinta-feira (14), um e-mail com ameaças, em resposta ao atentado ocorrido na última quarta-feira (13). A informação foi divulgada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, em entrevista. Segundo ele, o conteúdo da mensagem e imagens anexadas reforçam a seriedade da situação e a necessidade de ações enérgicas. Com informações do g1.
No texto, o autor da mensagem cita o ataque e se coloca contra o STF, declarando que sua “luta” contra a Suprema Corte brasileira continuará até a sua eliminação. A mensagem é acompanhada por uma foto que mostra uma arma de fogo ao lado de dois livros religiosos, um detalhe que desperta alerta nas autoridades.
O e-mail foi direcionado para áreas estratégicas do STF, incluindo a presidência, a ouvidoria e o setor de tecnologia da informação, indicando um planejamento na tentativa de intimidar a instituição. Durante a entrevista, Andrei Rodrigues destacou que, apesar de o responsável pelo atentado de quarta-feira ter agido sozinho, há indícios de que grupos extremistas ativos no passado continuam operantes.
Andrei Passos, diretor-geral da Polícia Federal, sobre o ataque em Brasília: “Precisamos tratar com rigor necessário, como ato terrorista e como atuação violenta para abolição do estado democrático de direito”.
BOLSONARO NA CADEIA
SEM ANISTIA pic.twitter.com/GmsvGhvDZC— Lázaro Rosa ?? (@lazarorosa25) November 14, 2024
“Quero fazer um registro da gravidade dessa situação que nós enfrentamos ontem. Que apontam que esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica. Não só a Polícia Federal, mas todo o sistema da Justiça Federal. Entendemos que o episódio de ontem não é um fato isolado, mas conectado com várias outras ações”, afirmou o diretor-geral.
Rodrigues enfatizou a gravidade do episódio, apontando que atentados como o da última quarta-feira refletem um cenário em que grupos extremistas podem atuar de forma articulada, apesar de, em certos casos, contarem com indivíduos isolados. Essa atuação coordenada preocupa as autoridades, que veem nesses episódios uma ameaça crescente à estabilidade e segurança das instituições brasileiras.
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