STF condena segundo réu do 8 de janeiro a 14 anos de prisão

Atualizado em 14 de setembro de 2023 às 18:40
Bolsonaristas durante atos golpistas de 8 de janeiro. Foto: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o bolsonarista Thiago de Assis Mathar, de 43 anos, pelos crimes cometidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro.

Os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Gilmar Mendes e Luiz Fux votaram pela condenação por cinco crimes, com pena de 14 anos. Já Barroso votou por quatro sentenças e 9 anos de reclusão. Nunes Marques condenou em duas acusações com 2 anos e meio de detenção. Por fim, André Mendonça optou por pena de 4 meses sob responsabilidade de um crime.

Thiago de Assis Mathar, réu pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Foto: Reprodução

Thiago é casado e tem filhos de 4 e 6 anos, além de ser produtor rural de Penápolis, em São Paulo. Foi de ônibus até Brasília convidado por extremistas acampados no quartel de São José do Rio Preto, município vizinho. Ele foi preso pela Polícia Militar dentro do Palácio do Planalto, mas disse, em sua defesa, que só entrou nas dependências do governo para se proteger de “bombas e tiros” que, segundo ele, foram disparados pelos agentes.

Em seu depoimento, Mathar contou que decidiu participar da caravana “para um Brasil melhor”, mas negou que tinha a “intenção de dar golpe ou depor o governo eleito”. Ele pretendia, conforme relatou, somente “manifestar seu descontentamento”.

Antes de Thiago, Aécio Lúcio Costa foi condenado a 17 anos por cinco crimes citados na denúncia da Procuradoria-Geral da República: abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; associação criminosa armada; dano qualificado; e deterioração de patrimônio tombado.

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