
A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) validou nesta terça-feira (20) o testamento deixado por Gugu Liberato. O documento, datado de 2011, não reconhece a mãe dos seus filhos, Rose Miriam di Matteo, que tenta comprovar união estável com o apresentador.
Gugu morreu em novembro de 2019, após um acidente doméstico na casa da família em Orlando, nos Estados Unidos.
O patrimônio deixado pelo apresentador é avaliado em R$ 1 bilhão, sendo que 75% seriam destinados aos três filhos e o restante, 25%, aos cinco sobrinhos. Gugu nomeou a própria irmã, Aparecida Liberato, como responsável por cuidar de seu espólio.
Para o colegiado, Gugu “pretendeu dispor de todo o seu patrimônio e não apenas da parcela disponível. Isto porque, se referiu, no ato de disposição, reiteradamente à totalidade do seu patrimônio”.
A decisão do STJ foi tomada após a equipe jurídica de Rose Miriam entrar com recurso especial, pedindo a revisão do testamento e a distribuição da herança. A ação argumentava que a distribuição do espólio era feita de maneira errada.
Agora, mesmo se Rose Miriam comprovar que mantinha uma união estável com Gugu, o testamento não poderá ser alterado.