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Supostamente escolhido por Lula, Múcio já falou com Bolsonaro, diz Noblat

José Múcio, cotado para assumir o ministério da Defesa. Foto: Divulgação TCU

De acordo com o Blog do Noblat, no Metrópoles, José Múcio Monteiro Filho, ex-presidente do Tribunal de Contas da União, que estaria sendo cotado por Lula para o ministério da Defesa, já conversou com Bolsonaro após ter sido convidado para o cargo pelo presidente eleito. “Presidente, o senhor sabe que não sou homem de briga, nunca fui. Gosto de entendimento e já dei provas disso. É assim que me comportarei caso venha a ser ministro da Defesa”, teria dito Múcio a Bolsonaro.

A conversa do provável ministro de Lula com o atual mandatário durou pouco mais de meia hora. Os dois conviveram por mais de duas décadas na Câmara quando ambos eram deputados federais. Após o nome de Múcio surgir como cotado para o ministério, um vídeo em que Bolsonaro o elogia publicamente e diz que o “adora” passou a repercutir. A informação de Noblat é de que o Alto Comando do Exército, integrado por 16 generais, também recebeu com entusiasmo a possível indicação por parte de Lula.

De acordo com Noblat, o convite de Lula para Múcio aconteceu há algumas semanas. O presidente eleito, inclusive, já teria o orientado a procurar generais da ativa e da reserva e tratar da transição em sua área. Foi por sugestão de Múcio que Lula não montou um grupo de transição específico na área militar.

“As Forças Armadas, hoje, são seis: Exército, Marinha e Aeronáutica de Bolsonaro, e Exército, Marinha e Aeronáutica de Lula. Voltarão a ser três, no cumprimento de suas funções específicas e sob o comando do presidente da República, seu chefe, como diz a Constituição”, teria dito Múcio a um amigo.

Os nomes dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica deverão ser anunciados pelo presidente eleito nesta semana, diz Noblat. O jornalista já adiantou duas providências que serão tomadas pelo novo governo em relação às Forças Armadas: militares da ativa não poderão mais ter contas nas redes sociais, para evitar a desagregação e a desobediência, e oficiais da ativa e da reserva que atualmente estão no governo em áreas alheias as de conhecimento militar serão devolvidos aos quartéis ou ao pijama. Ao todo, atualmente são quase 8 mil militares em cargos no governo.

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