Suspeito de matar delator do PCC é filmado numa boa em Guarulhos

Atualizado em 24 de novembro de 2024 às 10:57
Imagem: Reprodução/SBT Brasil

Novas imagens de um dos assassinos do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, 38 anos, foram divulgadas no último sábado (23) pelo SBT Brasil. Gritzbach, que havia delatado integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi morto com dez tiros de fuzil disparados por dois homens na tarde de 8 de novembro no aeroporto internacional de Guarulhos. Com informações da UOL.

As imagens mostram um dos atiradores andando tranquilamente após descer do ônibus 3235 da Viação Campo dos Ouros, no bairro Jardim Cocaia, em Guarulhos. As autoridades acreditam que ele possa ser o mesmo homem condenado a 23 anos de prisão pelo assassinato de um investigador da Delegacia de Roubos a Bancos do Deic, em 1997. O atirador e seu comparsa já haviam sido flagrados por câmeras de segurança dentro do ônibus, a 6 km do aeroporto, antes de desembarcarem e seguirem caminhos diferentes.

Minutos após descerem, os dois foram resgatados por Kauê do Amaral Coelho, 29 anos, apontado como o olheiro responsável por avisar os atiradores sobre a saída de Gritzbach do terminal 2. Após o crime, os assassinos fugiram em um Gol preto que apresentou problemas mecânicos e foi abandonado.

O veículo foi deixado junto com as armas em um terreno baldio próximo ao aeroporto. Kauê usou um Audi preto, emprestado por Matheus Augusto de Castro Mota, 33 anos, para dar fuga aos atiradores. Ambos, Kauê e Matheus, donos de uma adega, estão foragidos e tiveram a prisão temporária decretada. Kauê recebeu um Pix de R$ 5 mil antes de fugir e chegou ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, mas foi expulso por traficantes do Comando Vermelho (CV).

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o possível envolvimento do PCC no crime, considerando que Gritzbach havia delatado membros da facção e revelado esquemas de lavagem de dinheiro. Entretanto, a polícia também analisa a participação de policiais civis e até faccionados do CV. Entre os agentes delatados pelo empresário estão um delegado e dois investigadores do DHPP, acusados de exigir propina para excluí-lo de uma investigação pela morte de dois membros do PCC, ocorrida em 2021.

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