Tábata Amaral é a velha política, não só por ser neoliberal. Por Moisés Mendes

Atualizado em 21 de julho de 2019 às 7:56
Almas gêmeas

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Para quem achava que a deputada trabalhista Tabata Amaral ainda merecia uma chance como representante de uma nova esquerda meio liberal, meio assim, meio direita, meio tucana, mas sempre com a cara do que seria a nova política.

Tabata é a velha política, não só por ser uma neoliberal dentro do PDT.

Agora se sabe que ela recebeu R$ 1,3 milhão de doadores privados (empresários graúdos, é claro) na campanha. É dinheiro gordo doado pela direita ideológica. E ela teve ainda R$ 100 mil do fundo partidário, que é dinheiro público.

E o que Tabata fez com parte do dinheiro?

Desembolsou R$ 23 mil para o namorado, o colombiano Daniel Martinez Garcia, por serviços prestados como assessor.

Tabata fez o que os políticos tradicionais, que ela diz combater, sempre fizeram. Deu dinheiro para quem não deveria ter dado.

Parece pouco, mas deu.

O movimento que ela lidera, com gente endinheirada de São Paulo, chama-se Acredito.

Esse é o nome. Acredite.