Tarcisio e Rodrigo Garcia articulam pacto anti-PT em SP, diz colunista

Atualizado em 31 de julho de 2022 às 9:21
O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB)
Foto por: Ruiy Baron/VEJA e Governo de SP/Divulgação

A coluna do jornalista Rodrigo Rangel, no Metrópoles, revelou a existência da costura de um pacto anti-PT que está sendo urdido entre Rodrigo Garcia (PSDB) e Tarcísio Freitas (Republicanos). Os dois políticos querem um pacto de não agressão na campanha eleitoral em São Paulo. Para eles, apenas aliados ambos poderiam vencer o PT em um eventual segundo turno.

Bolsonaristas e tucanos têm o PT como “inimigo em comum”. Políticos do PL e do PP, partidos da coligação de Bolsonaro, já apoiam à reeleição de Garcia, o que tem contribuído para a aproximação.

As pesquisas indicam que tanto o ex-presidente Lula, na eleição presidencial, quanto o petista Fernando Haddad, que disputará o Palácio dos Bandeirantes,  estão praticamente garantidos no segundo turno.

O presidente da República insistiu para que Tarcísio de Freitas, seu ex-ministro da Infraestrutura, para assegurar pelo menos um palanque genuinamente bolsonarista no maior colégio eleitoral do país. Alguns episódios recentes, porém, mudaram a percepção dos aliados do presidente. A saída de João Doria da disputa presidencial, todavia,  abriu a possibilidade de que o atual presidente também encontra guarida no palanque de Rodrigo Garcia.

Coordenador da campanha do pai, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), tem conversado com aliados de Garcia sobre a importância de ambos caminharem juntos em um eventual segundo turno contra o PT. O “Zero Um” sabe que precisa dos votos conservadores de SP derrotar Lula.

Garcia, por sua vez, dialoga com o eleitorado conservador do interior paulista, majoritariamente antipetista, e  adota um discurso muito próximo ao bolsonarismo, especialmente na área da segurança pública. “Não tenho dúvida que se esse for o cenário do segundo turno nós teremos o Bolsodrigo”, define um aliado do tucano, atualizando o nome da malfadada “aliança” Bolsodoria das eleições de 2018.

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