Segundo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, oito pessoas morreram ao longo do fim de semana durante a operação após a morte de Patrick Bastos Reis, soldado da Rota, no Guarujá, no litoral paulista. O dado, no entanto, diverge do apurado pela Ouvidoria, que contabiliza 10 pessoas assassinadas.
“A partir do momento em que a polícia é hostilizada, a partir do momento em que a autoridade policial não é respeitada, infelizmente há o confronto. A gente não deseja o confronto de jeito nenhum. Tanto é que tivemos 10 prisões. Aqueles que resolveram se entregar à polícia foram presos. Não houve hostilidade. Não houve excesso. Houve uma atuação profissional”, disse Tarcísio.
Já o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, questionou as fontes usadas pela Ouvidoria para confirmar as 10 mortes e culpou “narrativas” pelo desencontro de informações sobre os óbitos.
“Ouvi declarações que a própria ouvidoria quer apurar 10 mortes. Não são 10 mortes. São oito confrontos com oito mortes. Não sei de onde está vindo essa informação [de 10 mortes]”, disparou Derrite.
Derrite também afirmou que Erickson David da Silva, o ‘Deivinho’, autor do tiro que matou o policial, foi identificado por provas testemunhais dos outros indivíduos presos. Ele foi capturado na Zona Sul de São Paulo, durante a noite do último domingo (30).
Erickson teria atirado em direção ao soldado da Rota de uma distância de mais de 50 metros. Antes de ser preso, ele fez um apelo a Tarcísio e Derrite, pedindo para pararem com a “matança” de supostos inocentes no Guarujá.
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