Por Moisés Mendes
Um arquivo em HD, que estava sob a proteção da 13ª Vara de Curitiba, e que foi escondido por servidores públicos cúmplices do lavajatismo, para que não fosse descoberto pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal, teve 26 arquivos apagados. Tinham gravações de escutas ilegais na cela do doleiro Alberto Youssef, quando Sergio Moro era o chefe da Lava-Jato na caçada a Lula.
E agora mais essa. Dados do celular do empresário Fábio Escobar, assassinado em junho de 2023, que continham referências ao governador Ronaldo Caiado, de Goiás, foram misteriosamente deletados pela Polícia Civil do Estado. Governado por Caiado. Escobar foi assassinado por vingança após denunciar desvios de dinheiro no Democratas, o então partido de Caiado (hoje União Brasil), na campanha da eleição de 2018.
E, para completar, essa última. Um celular do autoproclamado véio da Havan, apreendido pela Polícia Federal em inquérito relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, em agosto de 2022, nunca foi aberto pela PF, segundo o próprio ministro informou em agosto deste ano, quando prorrogou as investigações.
O aparelho ficou sob a guarda da PF durante o governo de Bolsonaro. O véio é investigado por ataques às instituições e participação em grupo de tios golpistas do zap. Mas até hoje nada se sabe do que há ou havia no celular.
Originalmente publicado no Blog do Moisés Mendes
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