Tio pedófilo, mãe criminosa, avó traficante: o chorume de onde Michelle Bolsonaro saiu. Por Nathalí

Atualizado em 2 de agosto de 2025 às 10:45
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução

Pela cara, parece inofensiva. Conservadora, “cristã” com pinta de boa samaritana.

Esse cinismo tem levado Michele Bolsonaro a lugares de poder, como a presidência do PL mulher, e não é impossível que seja ela a governar e perpetuar as desgraças do Bolsonarismo.

O tio, Gilberto Firmo, é um pedófilo que acaba de ser preso por armazenar pornografia infantil. Em português claro: ele goza vendo crianças serem estupradas.

No celular do canalha, fotos e vídeos de crianças sendo abusadas e, segundo a investigação que levou-o à prisão, centenas de fotos e vídeos de pornografia infantil eram compartilhados com outros pedófilos na internet.

Gilberto Firmo Ferreira, tio de Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução

Já a avó que Michelle abandonou sem olhar pra trás e jamais chegou a ajudar, era traficante. Morava na Ceilândia e levava uma vida miserável até morrer de COVID no período nefasto em que o marido da neta estava na presidência e poderia salvar sua vida e muitas outras.

A mulher, que traficava “merla”, um derivado da cocaína, cumpriu pena nos anos noventa e tentou subornar agentes para conseguir liberdade condicional.

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Maria Aparecida Firmo, avó de Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução

A mãe, que foi presa por falsidade ideológica, também foi acusada de agredir a pedradas um senhor de 62 anos por conta de um aluguel.

Um tio foi condenado a 14 anos de prisão por estupro, em 2018; outro, o sargento João Batista Firmo Ferreira, foi detido como integrante de milícia em Brasília, acusado de ameaças e venda ilegal de terrenos. O caso tramita em segredo de Justiça.

Só gente sangue bom.

E o marido, bem, você já sabe: tem que ficar perto da tomada esperando a tornozeleira carregar, que nem um cachorro na coleira.

Em outras palavras, Michelle nasceu em uma família de criminosos e tomou gosto pela coisa, tanto que se casou com Jair Bolsonaro.

A podridão de onde essa mulher saiu tornou-a quem ela é: não uma vítima, mas uma criatura gananciosa e detestável, que segue os passos da família, que o diga Fabrício Queiroz, que lhe rendeu o apelido de “Micheque”. É investigada por falsificação de cartão de vacina e desvio de dinheiro público no caso Mauro Cid.

Como se não bastasse, ainda tem a história das jóias na Arábia Saudita, que nunca foi explicada.

Ao se casar com Bolsonaro, Michelle sem a menor dúvida honrou a família de criminosos de onde vem.

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Jair e Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução
Nathalí Macedo
Nathalí Macedo, escritora baiana com 15 anos de experiência e 3 livros publicados: As mulheres que possuo (2014), Ser adulta e outras banalidades (2017) e A tragédia política como entretenimento (2023). Doutora em crítica cultural. Escreve, pinta e borda.