Tite libera ‘dancinha’ e banca mimimi de craques brasileiros na Copa

Seleção canarinho espera decidir o jogo nos 90 minutos contra a Croácia para evitar a disputa por pênaltis

Atualizado em 9 de dezembro de 2022 às 8:29
Atletas brasileiros comemoram um dos gols da goleada contra a Coreia nas quartas-de-final

Nao deu para Alex Sandro e Eder Militão será mantido na equipe titular contra a Croácia, às 12h, pelas quartas-de-final da Copa do Catar.

A única dúvida de Tite acabou desfeita após o treino desta quinta. Assim, a equipe que entra em campo terá Alisson; Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Danilo; Casemiro, Paquetá e Neymar; Raphinha, Richarlison e Vini Jr.

O lateral esquerdo da Juventus se recupera de uma lesão muscular no quadril sofrida na estreia contra a Suíça na fase de grupos da Copa.

Alex vem se recuperando, mas sua evolução rendeu menos que a de Neymar e Danilo, que trataram problemas no tornozelo e já puderam defender o Brasil diante da Coreia do Sul. A tendência é que esteja no banco.

O clima na seleção é de confiança e otimismo após a goleada convincente (4 a 1) sobre a Coreia do Sul.

Mais que a Croácia, considerado um time forte fisicamente, bastante técnico, mas com a maioria dos jogadores já em fim de carreira, o que vem rendendo falatório em torno da partida é a “dancinha” dos atletas a cada gol da equipe canarinho.

Roy Keane, ex-capitão da seleção inglesa, rotulou as comemorações de ‘desrespeito’ aos adversários.

A FIFA não condena as ‘dancinhas’ e Tite fez questão de defender seus atletas.

– Eu lastimo muito e não vou fazer comentários de quem não conhece a história e cultura do Brasil, o jeito de ser, disse o treinador do Brasil.

– Eu quero ter a conexão com o meu trabalho, com as pessoas que se identificam comigo, com o meu trabalho, que sabem da minha história. Ela é muito discreta e vai continuar sendo. Eu respeito a cultura e o jeito que eu sou, a seleção que trabalho. Tem uma série de meninos que vão dançar também, que é a cultura brasileira, e ela não vai desmerecer nenhum outro. É a nossa forma de ser. Em termos culturais, que a gente possa ajudar também na educação.

Se quiser ver seus jogadores bailando, Tite terá de manter o sistema de jogo afensivo, já que a estratégia da Croácia é montar um ferrolho do meio para trás e tentar levar a disputa para os pênaltis – passaram assim no Mundial passado contra Dinamarca e Russia e semana passada avançaram de fase vencendo o Japão na disputa de penalidades pelas oitavas.

Mas, para azar dos croatas, o goleiro brasileiro é um especialista em defender pênaltis.

Desde sua estreia entre os profissionais do Internacional, em 2013, teve 32 pênaltis contra e sofreu apenas 19 gols – dos 13 que não entraram, o goleiro da seleção defendeu nada menos que 8 cobranças.

Alisson nunca perdeu uma classificação numa disputa por pênaltis. Pela seleção, despachou o Paraguai nas quartas de final da Copa América e, pelo Liverpool, terminou campeão da Copa da Inglaterra neste ano ao defender a cobrança de um jogador do Chelsea.

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