Todos os que perseguiram Lula estão impunes e rearticulando mais um golpe. Por Moisés Mendes

Atualizado em 7 de abril de 2023 às 18:05
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: Reprodução

Há cinco anos, num 7 de abril, Lula era preso. Ficou 580 dias encarcerado, para que fosse aberto o caminho para o fascismo.

Até hoje o sistema de Justiça não encarcerou nenhum dos que armaram e executaram a perseguição a Lula, depois do golpe contra Dilma. Os criminosos estão soltos, inclusive os togados, alguns agora com imunidade.

Só há manezinhos presos, só chinelões. A coisa e o coiso e todos os seus cúmplices continuam impunes, com e sem farda.

Estão soltos os vampiros das vacinas, os civis e os fardados. Pegaram garimpeiros de chinelo de dedo, mas os grandes contrabandistas de ouro estão soltos.

Os manezões do golpe, os financiadores do gabinete do ódio, vão escapando, enquanto o tempo evapora o sentimento de que todos são bandidos.

O tempo é o aliado dos fascistas. E o tempo é manobrado pelas quadrilhas e pelos que deveriam agir.

O sistema de Justiça brasileiro se acovardou diante do avanço da extrema direita. Alexandre de Moraes não pode tudo quase sozinho.

São sete anos do golpe e cinco anos da prisão de Lula. E o tempo vai anistiando os que planejam permanentemente mais um golpe.

A pergunta que muitos se negam a fazer, porque incomoda, é essa: o que seria do Brasil hoje sem Lula?

Publicado no blog do autor

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Moisés Mendes
Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim) - https://www.blogdomoisesmendes.com.br/