Travas e atritos: o que esperar das comissões sob a chefia dos bolsonaristas

Atualizado em 7 de março de 2024 às 22:38
Caroline de Toni ao lado de Nikolas Ferreira. Foto: Divulgação

Na quarta-feira (6), a Câmara anunciou a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a Caroline de Toni (PL-SC), enquanto a Comissão de Educação será liderada pelo bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG). Alberto Fraga (PL-DF), um aliado próximo de Jair Bolsonaro, assumirá a Comissão de Segurança Pública.

Integrantes do governo avaliam que a escolha de parlamentares bolsonaristas para o comando de comissões da Câmara pode ajudar a oposição a avançar em projetos relacionados a temas de costumes e tirar, assim, energia da pauta considerada prioritária para a gestão petista. Com informações do Globo.

A gestão ainda minimiza o impacto imediato da escolha dos novos líderes de comissão, observando que as prioridades do governo avançam principalmente por meio de medidas provisórias ou projetos com urgência, contornando as comissões temáticas.

Deputados reunidos no plenário da CCJ da Câmara durante sessão antes da pandemia. Foto: Michel Jesus

As prioridades legislativas do governo incluem o término da desoneração e do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), a regulamentação da reforma tributária, iniciativas relacionadas à transição ecológica e ampliação do crédito. O texto do Novo Ensino Médio também está entre as prioridades.

Além de potencialmente impulsionar projetos ligados a temas de costumes, as comissões têm autoridade para convocar ministros do governo, criando possíveis atritos e desgastes.

Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link