
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) encontrou falhas na prestação de contas do senador eleito Sergio Moro (União-PR). A área técnica do órgão emitiu um parecer em que afirma a necessidade do ex-juiz reapresentar o balanço dos valores utilizados durante a campanha.
A alegação é que os dados apresentados são inconsistentes. Faltaria explicitar registros de movimentação financeira e anexar comprovantes de alguns gastos realizados. Com informações de Folha de S.Paulo.
Outro problema constatado foi a falta de comprovante de devolução ao partido do dinheiro que não foi utilizado durante a campanha. Consta da declaração de Moro gastos feitos após o fim da eleição, o que a lei eleitoral proíbe. Há também um descompasso entre despesas declaradas e valores assinalados em notas fiscais.
O principal gasto da campanha foi com a contratação de um escritório de advocacia no valor de R$ 800 mil. R$ 426 mil foram utilizados para bancar táxi aéreo.
Moro foi eleito ao Senado pelo Paraná com quase 2 milhões de voto. Sua campanha arrecadou R$ 5,1 milhões, incluindo as fontes públicas de financiamento. A justiça eleitoral exige que candidatos prestem contas por meio de um relatório parcial em até 72 horas depois do fim da eleição.
O ex-juiz afirmou em nota que apresentará os documentos exigidos no prazo determinado pelo TRE-PR.