Um ditado popular ensina que a gente nunca deve prometer aquilo que sabe que não vai cumprir: é um passo certeiro para o descrédito.
Bolsonaro vive esse drama.
De tanta bravata, ninguém mais acredita nele. Nem no STF, constantemente ameaçado e constituído de homens cuja coragem não é um traço que mereça ser ressaltado.
Sob ameaça, o abobalhado parte para o ataque. Virou uma tática manjada, segundo os ministros, de um mandatário que comanda um governo ‘trôpego’ e que tem se mostrado um ‘tigre de papel’.
Nesta quinta, dia do depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na CPI do Genocídio, a ordem que Bolsonaro recebeu do filho Carlos, que comanda sua estratégia de Comunicação, é radicalizar no discurso para desviar ‘o foco dos problemas’.
Bem, no dia anterior, quando Nelson Teich contou que deixou o ministério da Saúde por causa da pressão pela utilização da cloroquina no tratamento precoce da covid, não deu muito certo.
O capitão chamou os críticos de canalhas e, não satisfeito, acusou a China de promover uma guerra química em âmbito global.
À tarde, teve de se retratar, alegando que não usou o termo China para atacar a China.
Bastou para acender o sinal verde para os críticos e o desacreditado genocida ganhou mais um adjetivo: frouxo.
O assunto virou hit no país e bombou no Twitter, mostrando, como revelam os ministros do STF, que Bolsonaro já não assusta nem criancinha.
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