Trump disse como seria transar com sua própria filha, revela ex-aliado

Atualizado em 29 de julho de 2025 às 21:13
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Ivanka
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua filha, Ivanka – Divulgação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez comentários machistas sobre a aparência de sua filha Ivanka e falou sobre “como seria fazer sexo com ela”, de acordo com o livro Blowback: A Warning to Save Democracy from the Next Trump, que foi lançado em julho de 2023.

O autor, Miles Taylor, ex-funcionário do Departamento de Segurança Interna, já escreveu outro livro sobre o republicano e relata essas declarações chocantes, divulgadas pela Newsweek em 28 de julho. O ex-assessor também descreve o “flagrante sexismo” que prevalecia em seu primeiro governo, afetando desde assessores de baixo escalão até secretárias de gabinete.

Taylor, que foi o autor anônimo de uma coluna publicada no The New York Times em setembro de 2018, relatando um esforço interno de “resistência” contra Donald Trump, explica no livro que os comentários mais perturbadores do político foram sobre sua filha Ivanka.

Ivanka Trump falando e Donald Trump olhando para ela, sério
Ivanka e Donald Trump – Reprodução

“Assessores disseram que ele estava falando sobre os seios de Ivanka Trump, sua bunda e como seria fazer sexo com ela”, escreve Taylor, acrescentando que John Kelly, então chefe de gabinete, teve que alertar o republicano, lembrando-lhe que Ivanka era sua filha. Kelly mais tarde confirmou a história a Taylor, descrevendo a atitude do magnata com “visível nojo” e qualificando-o como “um homem muito, muito malvado”.

Além de Ivanka, outras mulheres também enfrentaram o sexismo de Trump. Sarah Huckabee Sanders, na época porta-voz da Casa Branca, foi alvo de comentários indelicados, incluindo uma observação sobre seu peso durante uma reunião no Salão Oval.

Taylor afirma que, após um comentário impróprio do presidente dos EUA sobre Sanders, a secretária de Segurança Nacional Kirstjen Nielsen comentou: “Acredite em mim, este não é um local de trabalho saudável para as mulheres”. Taylor também o chamou de “pervertido” e expressou preocupação com a possibilidade de sua reeleição, o que se tornou realidade em 2024.