
Na quinta-feira (17), foi confirmado que Donald Trump foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica. Antes do anúncio oficial, o presidente já havia sido flagrado com manchas roxas na mão direita, supostamente disfarçadas com maquiagem durante compromissos públicos. Também chamaram atenção os pés e tornozelos visivelmente inchados. Segundo a Casa Branca, o mandatário americano passou por exames após apresentar inchaço nas pernas e hematomas nas mãos.
Nos dias anteriores ao diagnóstico, o chefe de Estado foi avaliado pelo médico Sean Barbabella, que realizou exames de sangue e um ultrassom. Em memorando oficial, Barbabella explicou que se trata de uma condição “benigna e comum, especialmente em indivíduos com mais de 70 anos”, descartando trombose, insuficiência cardíaca, doenças sistêmicas ou comprometimento renal.
A Casa Branca havia justificado as manchas nas mãos como consequência de “apertos de mão frequentes” e do uso de aspirina. Apesar das imagens que circulam nas redes sociais, o governo reforçou que “o presidente Trump continua em excelente estado de saúde”, segundo o boletim médico divulgado.
A mão de Trump já havia despertado atenção em fevereiro, quando apareceu roxa em eventos públicos. Em maio, ele foi fotografado com a mão amarelada, supostamente maquiada para cobrir a mancha, pouco antes de embarcar para o Catar.
Registros semelhantes voltaram a surgir em junho, durante a cúpula da Otan, e em julho, na Casa Branca.
As pernas do presidente também têm chamado atenção por causa do inchaço visível. Na final da Copa do Mundo de Clubes, no dia 13 de julho, ele foi fotografado com os tornozelos inchados. Três dias depois, durante uma reunião com o príncipe do Bahrein, novas imagens revelaram o mesmo quadro.


A insuficiência venosa crônica é causada por falhas nas veias das pernas que dificultam o retorno do sangue ao coração. A condição é mais comum em pessoas com idade avançada e pode ser agravada por fatores como obesidade, predisposição genética, uso de hormônios e longos períodos em pé.