
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou que o momento é o mais próximo em dois anos de guerra em que israelenses e palestinos chegaram de um possível acordo. Em publicação na rede Truth Social, Trump declarou:
“Com base no comunicado recém-divulgado pelo Hamas, acredito que eles estão prontos para uma paz duradoura. Israel deve parar imediatamente o bombardeio de Gaza, para que possamos retirar os reféns de forma rápida e segura.”
Proposta do Hamas
O grupo palestino disse que aceita:
• a libertação de todos os reféns em troca de prisioneiros palestinos;
• a transferência da administração da Faixa de Gaza para um governo provisório de tecnocratas, com apoio árabe e islâmico.
No entanto, ressaltou que pontos-chave da proposta de Trump — como o desarmamento do Hamas e a retirada total das tropas israelenses — ainda precisam ser negociados dentro de uma frente nacional palestina unificada.
Detalhes do plano de Trump
O plano, revelado na última segunda-feira, prevê:
• cessar-fogo imediato;
• troca de prisioneiros e reféns em até 72 horas;
• retirada gradual das forças israelenses;
• desarmamento do Hamas;
• envio de ajuda humanitária emergencial e início da reconstrução de Gaza.
O acordo, considerado desfavorável ao Hamas por limitar sua permanência como força armada, recebeu apoio da maior parte da comunidade internacional, incluindo Catar e Egito, que atuam como mediadores.

Impacto humanitário
A guerra, que já dura quase dois anos, deixou mais de 60 mil palestinos mortos e cerca de 170 mil feridos, segundo a autoridade de saúde de Gaza. O conflito começou em 7 de outubro de 2023, após ataques coordenados do Hamas que mataram 1.200 pessoas em Israel e resultaram na captura de 251 reféns.