TSE cede a militares e aceita fazer “teste de urna” com eleitores

Atualizado em 31 de agosto de 2022 às 16:52
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, se reuniu com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, nesta quarta-feira
Foto: Alejandro Zambrana/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitou a condição das Forças Armadas para que seja realizado um teste de integridade das urnas eletrônicas no dia da eleição com a participação dos eleitores, segundo o Estadão.

O Ministério da Defesa vinha insistindo para que o teste fosse realizado nas seções de votação. O TSE concordou em fazer uma verificação em caráter experimental em algumas seções eleitorais.

A corte eleitoral informou que a testagem dos equipamentos na eleição será parte de um “projeto piloto complementar”, mas não detalhou se o procedimento será adotado nas eleições deste ano. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (31) em reunião do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, com o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira.

Os testes de integridade das urnas sempre foram feitos em urnas aleatórias levadas aos Tribunais Regionais eleitorais. O exame era realizado a partir de acionamento por servidores da justiça eleitoral. Os militares defendem que o teste passe a ser realizado com eleitores reais, em vez de técnicos, nas seções eleitorais e com registro de biometria.

De acordo com o TSE, as áreas técnicas do tribunal e da Defesa defenderam a importância dos teste de integridade das urnas. Os profissionais que atuam nas Forças Armadas e na Justiça Eleitoral devem apresentar as mudanças no procedimento de testagem.

A corte eleitoral garantiu ainda que serão disponibilizados todos os boletins de urna (BU) para que partidos políticos, eleitores e entidades independentes possam conferir o resultado e o procedimento de totalização.

Participe de nosso grupo no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link