
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cedeu às Forças Armadas e aprovou o uso de biometria em teste de urnas no dia da eleição. A corte vai reformular a análise de até 64 das 640 urnas eletrônicas durante a votação. A informação é da Folha de S.Paulo.
O uso da biometria é um pedido das Forças Armadas. A solicitação havia sido negada por Edson Fachin, que presidia o TSE antes de Alexandre de Moraes.
O grupo de 10% das urnas auditadas será acionado com a biometria de eleitores. A ideia é que a tecnologia seja usada como um “projeto-piloto” para reformular o teste de integridade das urnas.
As comissões de auditoria dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) vão indicar quais seções serão usadas para o teste. A escolha será feita até dez dias antes das eleições.
A pauta não estava prevista na sessão do TSE desta terça (13) e foi levantada por Moraes. Segundo ele, a ideia é “aprimorar a fiscalização”. A resolução foi aprovada por unanimidade.