TSE forma maioria para condenar Bolsonaro por uso eleitoral do 7 de setembro

Atualizado em 31 de outubro de 2023 às 21:20
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Breno Esaki

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria na noite desta terça-feira (31) para condenar pela segunda vez o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à inelegibilidade.

Em julho, o ex-chefe do Executivo já havia sido condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em outra ação, que levou a Corte a declará-lo inelegível por oito anos.

O TSE julga duas ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) e uma representação eleitoral contra o ex-presidente e seu candidato a vice, Walter Braga Netto (PL).

Até o momento, quatro ministros entenderam que Bolsonaro usou as comemorações do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro do ano passado, para fins eleitorais.

Walter Braga Netto e Jair Bolsonaro. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Os ministros Benedito Gonçalves, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares e Cármen Lúcia defenderam a punição e aplicação de multa aos investigados. A multa proposta pelo relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, foi de R$ 425 mil a Bolsonaro e R$ 212 mil a Braga Netto (PL).

Raul Araújo rejeitou as ações contra Bolsonaro. Faltam os votos dos ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente da Corte.

“O que se viu nas manifestações feitas, na propaganda eleitoral de 7 de setembro, foi a inequívoca difusão de mensagem associando a comemoração do bicentenário e todo seu simbolismo a campanha dos investigados”, afirmou Benedito Gonçalves.

Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link