O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, rejeitou, nesta quarta-feira (26), sugestões feitas pelo Ministério da Defesa sobre mudanças no processo de fiscalização das urnas.
Ele alegou que o teste de integridade e o projeto envolvendo o uso da biometria foram bem-sucedidos no primeiro turno. O Ministério da Defesa havia recomendado um aumento no número de eleitores participantes do teste. A corte, no entanto, considerou a adesão suficiente para garantir a segurança e a lisura do pleito.
Os militares argumentaram que seus técnicos teriam identificado “oportunidades de melhorias” para “conclusões mais precisas quanto à fiscalização” e “contabilização de votos.” Na prática, o ministério solicitou que, nas 58 seções sorteadas para o projeto piloto com teste de biometria, todos os eleitores fossem convidados a ser voluntários.
O teste de integridade simula uma votação no dia do pleito para conferir se as urnas são confiáveis. Sob supervisão do TSE, as Forças Armadas avaliaram um conjunto de ao menos 385 boletins de urna e a efetividade do uso da biometria em 58 aparelhos.
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