O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta segunda-feira (9) que descartou as novas sugestões das Forças Armadas sobre o sistema eleitoral deste ano. A decisão do TSE acontece no mesmo período em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem aumentado o discurso golpista e atacando as urnas eletrônicas. Além disso, avisou que pedirá uma auditoria no processo.
A Corte negou 3 das 7 sugestões dos militares e afirmou que já coloca em prática os outros pedidos, ou seja, não tem nada para alterar. O ministro Edson Fachin enviou um ofício para a Comissão de Transparência Eleitoral deixando claro que o TSE dará toda a segurança ao pleito.
“A Justiça Eleitoral tem historicamente assegurado a realização de eleições íntegras em nosso país. O êxito e a credibilidade conquistados pela instituição nesta tarefa maior de promoção da democracia firmam esta Justiça especializada como verdadeiro patrimônio imaterial da sociedade brasileira”, comentou Fachin.
No documento divulgado hoje, a equipe do tribunal mostrou que os militares erram cálculos e não compreendem “conceitos” ao apontar riscos nos testes de integridades das urnas eletrônicas.
A Corte não vai alterar, neste ano, a maneira em que as urnas são selecionadas e que passarão por auditoria. No entanto, avisou que poderá realizar modificações nas próximas corridas eleitorais.
O tribunal também se posicionou sobre a “sala secreta”, informando que isso não existe. É outro argumento furado do presidente Jair Bolsonaro.
Confira abaixo o arquivo da resposta do TSE para a Defesa
Oficio-007-Minuta-de-resposta-MEF