
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasil
No final da noite do sábado (29) o ministro Alexandre de Moraes, do TSE, proibiu qualquer ação da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e da Polícia Federal sobre transporte gratuito durante a realização do segundo turno, neste domingo (30).
O magistrado também suspendeu a divulgação de qualquer operação da PF (Polícia Federal) ao longo do pleito. A medida de Moraes ocorre após denúncias de uso político das duas corporações. Com informações do UOL.
“Determino a proibição, até o encerramento do segundo turno das eleições, de qualquer operação da Polícia Rodoviária Federal relacionada ao transporte público, gratuito ou não, disponibilizado aos eleitores, nos termos da resolução do tribunal superior eleitoral, sob pena de responsabilização criminal do diretor-geral da PRF, por desobediência e crime eleitoral, além da responsabilização dos respectivos executores das medidas”, diz um trecho da decisão.
“A proibição de qualquer divulgação, até o encerramento do segundo turno das eleições, do resultado de operações por parte da Polícia Federal desde que relacionadas às eleições, sob pena de responsabilização criminal do diretor-geral da PF, por desobediência e crime eleitoral, além da responsabilização dos respectivos executores das medidas”.
Mais cedo, o magistrado recebeu uma notícia de fato apresentada pelo PT, afirmando que as corporações estão sendo usadas com o intuito de prejudicar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na reta final das eleições. De acordo com a folha, o deputado federal Paulo Teixeira (PT), que integra a coordenação da campanha de Lula, protocolou a ação no TSE pedindo que fossem tomadas providências a fim de impedir a atuação da PF e da PRF em favor da campanha de Jair Bolsonaro (PL).
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, também intimou o ministro da Justiça, Anderson Torres, para que ele explique operações policiais deflagradas no segundo turno das eleições que supostamente beneficiariam a campanha do chefe do Executivo e prejudicariam a de Lula.