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Tucano gaúcho poderia estar no jogo, se não tivesse traído João Doria. Por Moisés Mendes

Eduardo Leite e João Doria

A performance de Simone Tebet, com apenas 1% no Datafolha, depois de uma semana de exposição na propaganda de TV, provoca uma dúvida, entre tantas outras.

E se o candidato da terceira via fosse Eduardo Leite, que tentou aplicar um golpe em João Doria, depois das prévias, para ser o candidato não só do PSDB, mas de toda a direita fofa, como pretende ser a senadora?

Leite tinha de 2% a 3% nas pesquisas, quando saiu da disputa e deixou de aparecer nas pesquisas. Ele poderia ter hoje um desempenho menos desastroso do que o de Simone Tebet?

A pergunta sobre o tucano gaúcho parece sem sentido, mas pode ser explicada.

Leite cometeu o erro de partir para o ataque e tentar destruir Doria, o que o transformou em mau perdedor e traidor de um colega governador e colega de partido.

Se tivesse perdido as prévias e se recolhido, poderia ter sido, mais adiante, com o fracasso de Doria, o nome da terceira via.

Mas a trajetória do tucano, que concorre de novo ao governo do Estado, está marcada irreversivelmente pelo bolsonarismo de 2018, a traição depois das prévias do PSDB e o descumprimento da promessa de que não tentaria a reeleição.

Leite tentou ser um protagonista nacional, mas volta a ser, com arranhões profundos na reputação, um nome da província, com uma arrogância de um tamanho que a política gaúcha nunca viu antes.

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A MANCHETE ERRADA
Assustada com a pesquisa do instituto da própria casa, a Folha não tem coragem para colocar na capa a manchete certa, com base no Datafolha, que seria esta:

Lula vence no primeiro turno com 53%

O jornal comete um erro jornalístico grosseiro, ao formular essa manchete, que está na capa desde o fim das tarde:

Lula tem 57% no 2º turno e Bolsonaro, 34%, diz Datafolha

Ora, se Lula vence já no primeiro turno, a manchete com vitória no segundo turno perde sentido. Até Bolsonaro sabe que essa manchete é furada.

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O DELEGADO
Com certeza, há muito mais servidores da Polícia Federal com o destemor do delegado Bruno Callandrini, que denunciou tratamento privilegiado ao preso Milton Ribeiro, chefe da máfia dos pastores protegidos por Bolsonaro.

Bolsonaro não pode ter a pretensão de tratar servidores públicos como se fossem seus milicianos.

Publicado originalmente no blog do Moisés Mendes

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